terça-feira, 19 de julho de 2016

Equação matemática.

Não!
Definitivamente, não!
O que sinto por ti
Não decresce ou aumenta com o passar do tempo
É perfeitamente regular, isso.

Porém, isto, o sentimento
É algo que não sabemos mensurar
Por isso chamamos de abstrato
Melhor, chamamos de sentimento abstrato.

Se são os sentimentos, justamente por nós, os racionais, nomeado de abstrato
Logo, não sabemos classificar!
Sendo assim, posso dizer-te que: o que sinto por ti é regulamente irregular
Nem P.A. nem P.G.
Só regularmente irregular
Não tenho como classificar
A mim cabe senti-lo
Então, que assim seja, senti-lo-emos!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Em breve saberás

Que meu jeito de amar
Aprendi com as formiguinhas
Trazendo para ti, até dez vezes mais de mim
Todo dia
Sem parar
Às vezes, há uma picada naquele que atravessa meu caminho
Mesmo sendo você, esse alguém, carinho.

Presto atenção em ti
Sirva-se dos pequenos gestos diários disto
Pois, amanhã tem mais
Em breve saberás
Enquanto isso, continue cantarolando
Aquecendo meu coração!

sábado, 9 de abril de 2016

Período Fértil

São uma linda dupla que gosto de acariciar

Constantemente aumentam seu volume como demonstração de fertilidade

Repetidas vezes, os hormônios a retiram da normalidade

Meus atrasados são rotineiros no período de feracidade

Nele, preciso ficar com ela um pouco mais

Na anormalidade hormonal

Um tempo a mais com Ella, na cama, é fundamental para haver "nós" no período não fértil

terça-feira, 22 de março de 2016

Tempo de pipa!

Caminhando pela rua, sigo
Ando sem mudar o prumo, mudo
Silencioso, mas, com tanque cheio
Pleno de algo que não sei bem
Adequadamente quer sair!

Desprendeu-se!

Assim, do nada
Patavina é sem aviso proeminal
Prévio é no meio da via pública
Rua: lágrimas num sorriso farto
Abundante na esquina de casa
Residência nova, da vida nova
Púbere impregnada com páginas já preenchidas, além de muitas em branco.

Ausência me deu quando tentei reponder o por quê?

Perguntando parecia um louco
Insano falando sozinho, na esquina de casa, sorrindo e chorando
Prantos assim mesmo, na frente do povo.

Se preocupa não
É o novo!
Veio de repente e dá medo
Mas, está tão bom!